domingo, 29 de abril de 2012


você anda colorindo tudo, me fazendo viver trinta dias sem querer morrer.
sem essa de problemas. nem me faça duas juras. uma basta, diz só que eu tenho as tuas mãos.

ela abriu a janela, a porta, o coração. deixou a vida entrar.
doeu, plebeu. e como.
mas lá estava ela, esperando aquela fala mansa, aqueles cabelos escuros, aqueles olhos densos.

ela esperava cor naquele dia cinza e luz na noite escura.
levavam-se para a praia, para o forte, para a pedra.
e ali ficavam, fitando a lua alta.
enlouquecendo, se rendendo.

na loucura de pertencerem á outras vidas
e outros caminhos
e corpos
e idas

Nenhum comentário:

Postar um comentário