um lugar despedaçado. uma menina movida à tudos, com duas doses de bondade, três dedos de amor, uma pitadinha de raiva e com começos de erotismo juvenil.
terça-feira, 29 de maio de 2012
anos luz
Carros. Motos. Pessoas.
O vento roçava nas folhas, uma criança corria.
Adultos, falando, por todos os lados.
Um telefone toca. A mãe briga com seu filho.
Naquela noite, o mundo inteiro fazia barulho.
Mas o único som que eu ouvia era o do nosso beijo.
O vento roçava nas folhas, uma criança corria.
Adultos, falando, por todos os lados.
Um telefone toca. A mãe briga com seu filho.
Naquela noite, o mundo inteiro fazia barulho.
Mas o único som que eu ouvia era o do nosso beijo.
peculiar
'' - Se eu te disser algo, daqui a cinco minutos eu vou mudar de opinião.
Pausa.
- Quer esperar cinco minutos antes de responder, moça? ''
Ela gostava de brincar com o tempo e parar velhos relógios.
Parava-os para adiar a vida [ou quem sabe para controlar a morte]
Ela desaprendeu a viver [ou quem sabe nunca soube]
Ela queria desapego sem sofrimento e o queria.
Ela precisa de uma droga de esquecimento, para soltar as mais fortes memórias.
Parava-os para adiar a vida [ou quem sabe para controlar a morte]
Ela desaprendeu a viver [ou quem sabe nunca soube]
Ela queria desapego sem sofrimento e o queria.
Ela precisa de uma droga de esquecimento, para soltar as mais fortes memórias.
Cotidiano
Escreve em mais um caderno. Rasga mais um livro. Corta novamente o pulso.
Recusa outra bebida, toma um remédio. Vira. Morre. Ressuscita.
Rasga. Outro livro, outra alma.
Enlaça. Outro corpo, outra língua.
Bebe (mais saliva). Corre. Foge. Rápido.
Voa. Volta. Dorme. Acorda. Ri. Transa. Abraça. Veste-se. Dorme.
Morre. Acorda. Mais remédios. Xícaras de café.
Dentro em breve, perceberá que nunca mais contemplou as estrelas.
domingo, 27 de maio de 2012
Há dias o vento sopra teu nome em meus ouvidos.
Tua humildade em sussurrar o que sente, me aninhando no calor dos teus braços frios, no roçar da tua boca em minha nuca. Na noite em segredo.
Eu nem tive tempo de pensar em nada, só queria tuas mãos nas minhas, luar e silêncio.
Luz. Chamas. Fogo. Ardor sem dor.
Eu nem tive tempo de pensar em nada, só queria tuas mãos nas minhas, luar e silêncio.
Luz. Chamas. Fogo. Ardor sem dor.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Birrento
'' - Eu quero ir pra casa! ''
Ele dizia, deitado no sofá de sua casa.
E eu sabia, não disse nada mas sabia, que a casa que ele procurava era, na verdade, um lar.
Ele dizia, deitado no sofá de sua casa.
E eu sabia, não disse nada mas sabia, que a casa que ele procurava era, na verdade, um lar.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Andar dói.
Não, eu não tô falando de doer o corpo. Eu tô falando de alma.
Desde o início, a sina do ser humano é andar.
Alguns tem rumo e agradecem. Alguns tem e não querem. Outros não tem e querem. Mas tem o tipo raro, que andam pra onde o vento soprar.
Eu, por exemplo, já percorri muitas milhas (apesar da minha pouca idade).
Aprendi que atalhos nem sempre são bons e que os caminhos podem esticar ou encolher dependendo de quem esteja ao seu lado.
Também perdi coisas em minhas caminhadas.
Perdi chaves.
Documentos. CD's. Livros. Estórias. Sentimentos.
Perdi pessoas.
Enquanto eu andava, coisas queriam me puxar pra trás e eu, por pura questão de sobrevivência, pisei nelas.
Nesses caminhos também deixei minhas lágrimas.
Já sou uma moça, não preciso mais chorar, me ensinou mamãe.
E, como se somente andar não bastasse, nós crescemos.
Largamos. Somos largados. Aprendemos. A sermos solitários.
A descontar em nós todo tipo de dor.
Não, eu não tô falando de doer o corpo. Eu tô falando de alma.
Desde o início, a sina do ser humano é andar.
Alguns tem rumo e agradecem. Alguns tem e não querem. Outros não tem e querem. Mas tem o tipo raro, que andam pra onde o vento soprar.
Eu, por exemplo, já percorri muitas milhas (apesar da minha pouca idade).
Aprendi que atalhos nem sempre são bons e que os caminhos podem esticar ou encolher dependendo de quem esteja ao seu lado.
Também perdi coisas em minhas caminhadas.
Perdi chaves.
Documentos. CD's. Livros. Estórias. Sentimentos.
Perdi pessoas.
Enquanto eu andava, coisas queriam me puxar pra trás e eu, por pura questão de sobrevivência, pisei nelas.
Nesses caminhos também deixei minhas lágrimas.
Já sou uma moça, não preciso mais chorar, me ensinou mamãe.
E, como se somente andar não bastasse, nós crescemos.
Largamos. Somos largados. Aprendemos. A sermos solitários.
A descontar em nós todo tipo de dor.
sem nexos anexos, eu vou
É como se eu gritasse.
Me surrasse no meio da multidão.
E mesmo assim, ninguém me vê assim, quebrada.
Eles só querem meu olhar brilhando, meu sorriso aberto o dia inteiro. E o que eles querem, eu dou.
Mas eu faço isso só pra ninguém ache estranho, quando eu estiver sangrando, a ponto de sumir.
Me surrasse no meio da multidão.
E mesmo assim, ninguém me vê assim, quebrada.
Eles só querem meu olhar brilhando, meu sorriso aberto o dia inteiro. E o que eles querem, eu dou.
Mas eu faço isso só pra ninguém ache estranho, quando eu estiver sangrando, a ponto de sumir.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Eu joguei tudo. Larguei as certezas. Confiei que você conseguiria segurar a barra (comigo, é claro!)
Porque você, moço, tá valendo mais do que qualquer coisa, mais até do que a minha palavra (eu nem deveria dizer isso, mas é a verdade)
Eu entrei em você querendo poesia. Você entrou em mim porque, talvez, estivesse cansado de melancolia.
Agora, nem você fica tão triste e nem eu fico sem escrever.
Se é algo além disso, prefiro o segredo moço.
[aiaiai lá vão mais uma ruma' de coisas que eu nem deveria dizer]
Eu só sei que quando você me olha, eu viajo. Me solto.
Fico querendo seus olhos em mim, pra sempre.
Seu moço, não para de me ler.
Não para nunca de ouvir minhas histórias.
Não deixa de me sorrir, de me abraçar, de tocar meus lábios, mesmo quando
as coisas estiverem difíceis.
Não me nega a tua poesia.
Não me tira da tua vida, dessa insana filosofia.
(Pra Talita Santos. Tem coisas que só ela entende, vai entender porque!)
Porque você, moço, tá valendo mais do que qualquer coisa, mais até do que a minha palavra (eu nem deveria dizer isso, mas é a verdade)
Eu entrei em você querendo poesia. Você entrou em mim porque, talvez, estivesse cansado de melancolia.
Agora, nem você fica tão triste e nem eu fico sem escrever.
Se é algo além disso, prefiro o segredo moço.
[aiaiai lá vão mais uma ruma' de coisas que eu nem deveria dizer]
Eu só sei que quando você me olha, eu viajo. Me solto.
Fico querendo seus olhos em mim, pra sempre.
Seu moço, não para de me ler.
Não para nunca de ouvir minhas histórias.
Não deixa de me sorrir, de me abraçar, de tocar meus lábios, mesmo quando
as coisas estiverem difíceis.
Não me nega a tua poesia.
Não me tira da tua vida, dessa insana filosofia.
(Pra Talita Santos. Tem coisas que só ela entende, vai entender porque!)
terça-feira, 22 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
ela
Eu hoje passei o dia inteiro te procurando...
Levei as horas te querendo e cada minuto lembrando teu 'eu'.
Todas as tuas palavras e vontades passaram por mim, e eu beijei,
sem vontade e por míseros segundos, outros lábios.
Me perdoa.
Nem dormi, querendo outra noite insone ao teu lado. Uma noite em que nós nos tecemos.
E sorrimos e queremos.
Eu quero. Preciso. Necessito.
Que você se joge em mim.
E aí, nós daremos as mãos.
Arriscaremos, já que não temos nada a perder.
Sabe o que houve? Eu já não aguento mais essa coisa de navegar outras águas querendo as suas.
Oh, seu moço! desfaz esse nó das nossas cabeças.
Garante, grita, que serás meu, nem que seja por mais uma vez.
Levei as horas te querendo e cada minuto lembrando teu 'eu'.
Todas as tuas palavras e vontades passaram por mim, e eu beijei,
sem vontade e por míseros segundos, outros lábios.
Me perdoa.
Nem dormi, querendo outra noite insone ao teu lado. Uma noite em que nós nos tecemos.
E sorrimos e queremos.
Eu quero. Preciso. Necessito.
Que você se joge em mim.
E aí, nós daremos as mãos.
Arriscaremos, já que não temos nada a perder.
Sabe o que houve? Eu já não aguento mais essa coisa de navegar outras águas querendo as suas.
Oh, seu moço! desfaz esse nó das nossas cabeças.
Garante, grita, que serás meu, nem que seja por mais uma vez.
sábado, 19 de maio de 2012
sexta-feira, 18 de maio de 2012
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Hoje ele me quebrou toda sem saber.
Não respondeu minhas perguntas e me fez repensar se todos esses riscos valem a pena.
Quem sabe ele já queira pular fora, e tá sem coragem de dizer.
Acho que ele já nem precisa de mim, e só quer uma oportunidade pra pular fora.
Pelo meu ver também, acho que meu encanto pra ele se foi.
Quem sabe ele diz que ama outra moça, outra donzela e eu nem sei.
Ele é só um menino sozinho com umas atitudes bobamente sexys
Eu não resisti
Mas hoje ele parece querer um ponto final em nós.
E eu não terei como negar.
(pra minha linda que não quer ser identificada)
Eu o matei.
Matei mesmo, sem dó e nem piedade.
Peguei uma faca e o golpeei. Ele teve culpa.
Confiou demais, acreditou demais. Amou demais. E tudo isso me incomodou.
Sim, isso me afetou.
Por isso eu cometi esse crime. Ele mereceu esse castigo. Era demasiado idiota, não conseguia mais viver nesse mundo.
Era bobinho bobinho. Não podia ver aquele sorriso que enlouquecia.
Ele não precisava mais de mim, e nem eu dele. Por isso eu o destruí. Foi rápido, quase indolor.
E com dois golpes, eu matei o tal do meu coração.
Matei mesmo, sem dó e nem piedade.
Peguei uma faca e o golpeei. Ele teve culpa.
Confiou demais, acreditou demais. Amou demais. E tudo isso me incomodou.
Sim, isso me afetou.
Por isso eu cometi esse crime. Ele mereceu esse castigo. Era demasiado idiota, não conseguia mais viver nesse mundo.
Era bobinho bobinho. Não podia ver aquele sorriso que enlouquecia.
Ele não precisava mais de mim, e nem eu dele. Por isso eu o destruí. Foi rápido, quase indolor.
E com dois golpes, eu matei o tal do meu coração.
Andaram até a Rua Da Guerra.
Ele a beija.
Ela ri. Quebra o silêncio.
- Vamos voltar pras nossas vidas medíocres moço?
- Ainda não.
- Porque moço? Quer dizer, que se ferre!
Ela o beija.
Ele ri. Quebra o silêncio.
- A parte mais legal da minha vida tá acontecendo agora.
Beijo.
Riso.
- Que se ferre! dizem juntos
Beijo.
- Moço...
- Diga.
- Isso vai virar prosa, estória, poema..
- Você me usa!
Eles riem.
Ela o beija. Devagar.
Com secreta vontade, com ligeira demora.
- Você sabe que eu não uso, moço.
Beijo. Longo? Quem sabe.
Ela se vira. Ele vai embora.
E a Rua Da Guerra foi inundada.
[de segredos, dúvidas, suspiros e um pouquinho de paz]
Ele a beija.
Ela ri. Quebra o silêncio.
- Vamos voltar pras nossas vidas medíocres moço?
- Ainda não.
- Porque moço? Quer dizer, que se ferre!
Ela o beija.
Ele ri. Quebra o silêncio.
- A parte mais legal da minha vida tá acontecendo agora.
Beijo.
Riso.
- Que se ferre! dizem juntos
Beijo.
- Moço...
- Diga.
- Isso vai virar prosa, estória, poema..
- Você me usa!
Eles riem.
Ela o beija. Devagar.
Com secreta vontade, com ligeira demora.
- Você sabe que eu não uso, moço.
Beijo. Longo? Quem sabe.
Ela se vira. Ele vai embora.
E a Rua Da Guerra foi inundada.
[de segredos, dúvidas, suspiros e um pouquinho de paz]
quarta-feira, 16 de maio de 2012
luarada'
é isso, nevoa.
pagar pra ver, fazer mal pra sentir bem.
dói. e os remédios que eu conheci já nem me curam.
é divertido. mas quando eu o vejo, queimo toda [e jogo água, nego mil vezes
os pensamentos fogem, as mãos suam
e olfato clama por ti
você se joga com vontade de voltar.
vício. droga. compulsão
e no meio da noite, não há você e eu tenho sérias crises de abstinência
seu corpo gravou em mim [puro desejo? luxúria? quem sabe?
eu continuo arriscando a noite na falta de você.
eu te vejo na ponta da rua,
e mentalizo 'não' mil vezes
quando você chega no começo de mim,
eu enlaço seus braços
quero ser seu céu seu chão sua pilastra
sua mulher, puta [de um homem só] e sua morada.
moço, seu jeito
olhar, pele, beijo
fogo
tudo.
marcou meu pobre eu
marcou a menina boa
atiçou a menina má
que odeia ver teu sorriso
e começar a se encantar
pagar pra ver, fazer mal pra sentir bem.
dói. e os remédios que eu conheci já nem me curam.
é divertido. mas quando eu o vejo, queimo toda [e jogo água, nego mil vezes
os pensamentos fogem, as mãos suam
e olfato clama por ti
você se joga com vontade de voltar.
vício. droga. compulsão
e no meio da noite, não há você e eu tenho sérias crises de abstinência
seu corpo gravou em mim [puro desejo? luxúria? quem sabe?
eu continuo arriscando a noite na falta de você.
eu te vejo na ponta da rua,
e mentalizo 'não' mil vezes
quando você chega no começo de mim,
eu enlaço seus braços
quero ser seu céu seu chão sua pilastra
sua mulher, puta [de um homem só] e sua morada.
moço, seu jeito
olhar, pele, beijo
fogo
tudo.
marcou meu pobre eu
marcou a menina boa
atiçou a menina má
que odeia ver teu sorriso
e começar a se encantar
(Pra Gabriele Sousa, que se encontra no meio caminho das putas-santas)
segunda-feira, 14 de maio de 2012
pros delícias
o que seria de mim sem os olhos de vocês pelas minhas palavras?
cada Gabi que vocês veem aqui é diferente, e pertence a cada um de vocês!
minha jenta', eu os amo demais, meus leitores.
MUUITO OBRIGADA por fazerem parte dessa jornada.
Se não fossem suas cobranças, isso nem teria saído.
enfim, eu os amo incondicionalmente !
cada Gabi que vocês veem aqui é diferente, e pertence a cada um de vocês!
minha jenta', eu os amo demais, meus leitores.
MUUITO OBRIGADA por fazerem parte dessa jornada.
Se não fossem suas cobranças, isso nem teria saído.
enfim, eu os amo incondicionalmente !
Eu ficava sempre disponível pra ele, sempre perfumada. Limpa. Pura.
As amarras que nos prendem estão mais fortes e eu sinto medo.
Nas horas vagas (quando ele nem precisa de mim) eu escrevo.
Ou finjo escrever, e quem sabe as pessoas fingem que leem
Esses dias e queria andar sem rumo e, sem querer, desejei outra companhia.
Pedi secretamente outra alma. Outro corpo. Outros lábios. Com aquele belo outro sorriso.
Ontem eu custei a dormir. um punho de ferro apertava minha garganta e eu lembrei o quão divertido é o outro
lado.
Mas é incrível como eu me derreto quando meu Senhor chama meu nome.
E eu sei lá! Ele sabe como me segurar (o outro sabe como cortar as cordas) e quando eu me solto, ele nem sabe.
Dentro de mim, eu tenho duas.
A quente e a fria.
A boa e a má.
A bela e a feia
A santa e a puta.
Eu quase me despedaço, mas controlo-as
Enfim, sabe o que é?! Eu amo meu Senhor com a profundidade do oceano
[meu outro, eu amor querendo arrancar a pele e o tato, direto em meus lábios]
As amarras que nos prendem estão mais fortes e eu sinto medo.
Nas horas vagas (quando ele nem precisa de mim) eu escrevo.
Ou finjo escrever, e quem sabe as pessoas fingem que leem
Esses dias e queria andar sem rumo e, sem querer, desejei outra companhia.
Pedi secretamente outra alma. Outro corpo. Outros lábios. Com aquele belo outro sorriso.
Ontem eu custei a dormir. um punho de ferro apertava minha garganta e eu lembrei o quão divertido é o outro
lado.
Mas é incrível como eu me derreto quando meu Senhor chama meu nome.
E eu sei lá! Ele sabe como me segurar (o outro sabe como cortar as cordas) e quando eu me solto, ele nem sabe.
Dentro de mim, eu tenho duas.
A quente e a fria.
A boa e a má.
A bela e a feia
A santa e a puta.
Eu quase me despedaço, mas controlo-as
Enfim, sabe o que é?! Eu amo meu Senhor com a profundidade do oceano
[meu outro, eu amor querendo arrancar a pele e o tato, direto em meus lábios]
Com você eu seguirei o vento
Com você eu inventarei letras e palavras e gestos
Pra você eu quero dançar, escrever e ler.
Pra você, eu pintaria os rios de cores tintas e contaria meus segredos
com a luz acesa
Moço, você me deu o privilégio da certeza.
Sendo assim, não me chuta no abismo.
Não me deixa largada no escuro
Com você eu inventarei letras e palavras e gestos
Pra você eu quero dançar, escrever e ler.
Pra você, eu pintaria os rios de cores tintas e contaria meus segredos
com a luz acesa
Moço, você me deu o privilégio da certeza.
Sendo assim, não me chuta no abismo.
Não me deixa largada no escuro
É porque de uns dias pra cá, você parece ter grudado em mim.
Fico na loucura de vê-lo, sentir seu toque, ouvir sua voz. Te arrancar um sorriso.
Você chegou pra mim cheio de incertezas, receios e um lindo brilho no olhar
Todos os dias, várias pessoas passam por mim e esse sol lembra você, pegando em meus cabelos, beijando minhas mãos.
Você pra mim é a chuva de verão, que desce no pior calor em meu corpo;
É lindo, como o vento em meus cabelos.
Você pra mim é a realeza e eu, Gabriele Antunes, sou sua mais humilde serva.
Fico na loucura de vê-lo, sentir seu toque, ouvir sua voz. Te arrancar um sorriso.
Você chegou pra mim cheio de incertezas, receios e um lindo brilho no olhar
Todos os dias, várias pessoas passam por mim e esse sol lembra você, pegando em meus cabelos, beijando minhas mãos.
Você pra mim é a chuva de verão, que desce no pior calor em meu corpo;
É lindo, como o vento em meus cabelos.
Você pra mim é a realeza e eu, Gabriele Antunes, sou sua mais humilde serva.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Ele dizia, numa rotina tododia, que nunca iria me esquecer.
Hoje, ainda me pego enrolada para entendê-lo.
Incógnitas depois pistas depois nada.
Ele é do tipo que me marca no escuro e que deixa o vento passar por mim.
A incerteza, o sorriso, o proibido.
Ele me pede pra ficar, e eu me esforço para dizer não.
Mas acabo me rendendo, me jogando.
Faço [malabarismos para não me encantar]
Hoje, ainda me pego enrolada para entendê-lo.
Incógnitas depois pistas depois nada.
Ele é do tipo que me marca no escuro e que deixa o vento passar por mim.
A incerteza, o sorriso, o proibido.
Ele me pede pra ficar, e eu me esforço para dizer não.
Mas acabo me rendendo, me jogando.
Faço [malabarismos para não me encantar]
sábado, 5 de maio de 2012
meia noite.
eu tava na rua, plebeu. conversando com mil pessoas e ninguém.
algumas horas atrás, eu te disse tchau, te dei um beijo, te deixei ir.
agora tô ouvindo nossa música, aquela alegrinha, boba, e sendo sufocada por essas paredes que parecem saber de você.
já peguei o telefone e queria te ligar, mas esqueci essa ideia.
já andei até a cozinha e nada dessa sensação passar.
fui até as escadas e gritei teu nome, depois tive medo, e sussurrei bem baixinho.
meia noite essa coisa não vai embora, e nem eu vou atrás de você
sabe plebeu, já são meia noite
é bem tarde
e eu sinto uma imensa saudade do teu sorriso.
eu tava na rua, plebeu. conversando com mil pessoas e ninguém.
algumas horas atrás, eu te disse tchau, te dei um beijo, te deixei ir.
agora tô ouvindo nossa música, aquela alegrinha, boba, e sendo sufocada por essas paredes que parecem saber de você.
já peguei o telefone e queria te ligar, mas esqueci essa ideia.
já andei até a cozinha e nada dessa sensação passar.
fui até as escadas e gritei teu nome, depois tive medo, e sussurrei bem baixinho.
meia noite essa coisa não vai embora, e nem eu vou atrás de você
sabe plebeu, já são meia noite
é bem tarde
e eu sinto uma imensa saudade do teu sorriso.
hoje tudo sacaneou e as ideias não vieram
eu adoeci, me entristeci e ele nem cuidou de mim
os dias passam lentos (ou nem passam, que seja) e tudo continua a mesma estupidez
livros, tédio
café! quanto mais melhor
quero as asas, moço
que asas menina?
as asas que esse mundo doente e caótico me roubou, minhas lindas asas azuis
(sim, eu voei. e por muito pouco não voltei)
eu adoeci, me entristeci e ele nem cuidou de mim
os dias passam lentos (ou nem passam, que seja) e tudo continua a mesma estupidez
livros, tédio
café! quanto mais melhor
quero as asas, moço
que asas menina?
as asas que esse mundo doente e caótico me roubou, minhas lindas asas azuis
(sim, eu voei. e por muito pouco não voltei)
quinta-feira, 3 de maio de 2012
juras juras jurei
Noite. trilhas. caminhos. oráculos. pegadas
negros. Seus cabelos, olhos, suas mãos bandidas.
Rosados. Sua língua, aspectos e lábios.
Como uma boca de segredos macios.
Lua. Pra quê te quero.
Silêncio. Por ser preciso.
Amor. Há de negar?
Lisa é sua alma. Pesada as suas costas.
Vontade. De te falar, de te sorrir. De me perder [em você? mito, lenda]
Nós. Um nó cego, três socos no ar.
Lindo. Seu conjunto, seu brilho.
Olhar. Que me ganha, transporta, desaba. Deságua. No teu mar.
Segredo. na noite, beijos ao vento. Pegadas apagadas.
Lisos, e macios e lindos e rosados são seus lábios.
Silêncio. Quando seus dedos, negros, me encontram. Noite. Nosso ponto de encontro.
Nós? [continuamos esse nó cego]
Desabo, te espero, me perco. Ruborizo. Lanço. Minhas tormentas, nossas crenças [ateístas]
Saudades! (mesmo após tê-lo e vê-lo e possui-lo. Beija-lo. No escuro, na esquina, na pedra, na grama, em você, em mim)
Explodo! (Essa sina, seu caminho. O 'nós' que eu quis)
negros. Seus cabelos, olhos, suas mãos bandidas.
Rosados. Sua língua, aspectos e lábios.
Como uma boca de segredos macios.
Lua. Pra quê te quero.
Silêncio. Por ser preciso.
Amor. Há de negar?
Lisa é sua alma. Pesada as suas costas.
Vontade. De te falar, de te sorrir. De me perder [em você? mito, lenda]
Nós. Um nó cego, três socos no ar.
Lindo. Seu conjunto, seu brilho.
Olhar. Que me ganha, transporta, desaba. Deságua. No teu mar.
Segredo. na noite, beijos ao vento. Pegadas apagadas.
Lisos, e macios e lindos e rosados são seus lábios.
Silêncio. Quando seus dedos, negros, me encontram. Noite. Nosso ponto de encontro.
Nós? [continuamos esse nó cego]
Desabo, te espero, me perco. Ruborizo. Lanço. Minhas tormentas, nossas crenças [ateístas]
Saudades! (mesmo após tê-lo e vê-lo e possui-lo. Beija-lo. No escuro, na esquina, na pedra, na grama, em você, em mim)
Explodo! (Essa sina, seu caminho. O 'nós' que eu quis)
Assinar:
Postagens (Atom)