um lugar despedaçado. uma menina movida à tudos, com duas doses de bondade, três dedos de amor, uma pitadinha de raiva e com começos de erotismo juvenil.
sexta-feira, 26 de outubro de 2012
tempo que eu não te escrevo, né?! antes até nosso ócio virada texto. o que dirá as outras tantas e tantas e tantas coisas... choveu por aí? o dia hoje foi frio, cinza. um dia que me deixou com medo. um dia que me remeteu à outros dias que eu, decididamente, pensei ter esquecido. espero que o sol tenha tocado tua pele, tenha até te feito cócegas. sentiu minha falta? pensou em me procurar? eu pensei... se eu fosse você, eu me procurava. foge não! o dia foi cinza, triste. nada a ver com a gente. nada a ver com quase nada que eu precisava passar; eu me molhei toda, e pensei em ti o dia todo. o sol abriu, tem um tempo. mas nem isso abriu a mim. hoje tudo servia e ao mesmo tempo não serviu. hoje o dia, além de cinza, foi amargo. usando uma só palavra para descrever: fel. tudo hoje foi fel. cinza. mas porque cinza? o azul do céu era tão bonito, mas até isso eu esqueci. quase rastejei. molhei meus sapatos. quase montei guarita nos lugares que você frequenta, mas não o fiz. que bela medrosa eu sou. mas eu só tive medo, como eu já havia lhe dito, porque o dia foi cinza. e cinza, decididamente, não combina quando eu lembro dos teus olhos.
adoro quando ele, quente, recita pelo meu corpo algo que já escrevi.
adoro ainda quando ele entrega os desejos no olhar.
adoro quando ele repete meu nome
odeio orações. adoro quando ele me transforma em uma.
eu adoro as manias, a forma como eu o devoro na poesia.
acho lindo quando ele, entorpecido, sai dos seus sonhos pra me ter
adoro ainda quando ele entrega os desejos no olhar.
adoro quando ele repete meu nome
odeio orações. adoro quando ele me transforma em uma.
eu adoro as manias, a forma como eu o devoro na poesia.
acho lindo quando ele, entorpecido, sai dos seus sonhos pra me ter
pobre pobre criança louca, pra quê correr? Porque a pressa?
Tem medo? Medo de um dia que só tem 24 horas?
Pare, não é crime. Quando foi a última vez que você sonhou? Tem coisas acontecendo, já viu? Dê a si mesma uma chance de fugir. Tira o telefone do gancho. Desliga o celular. Se desliga!
Quando você se dará conta de que tem coisas lá fora, ansiosas por você?
Tem medo? Medo de um dia que só tem 24 horas?
Pare, não é crime. Quando foi a última vez que você sonhou? Tem coisas acontecendo, já viu? Dê a si mesma uma chance de fugir. Tira o telefone do gancho. Desliga o celular. Se desliga!
Quando você se dará conta de que tem coisas lá fora, ansiosas por você?
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